sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
O TETO DO CAPITAL FINANCEIRO: NÃO CEDERÃO NEM OS ANÉIS NEM OS DEDOS...
O Vesúvio rentista
Há um vulcão fumegando nas entranhas da economia brasileira. Na última 4ª feira, ele cuspiu pela 7ª vez na cabeça da nação. Toca o baile! aconselham especialistas em convencer nações inteiras a dançar no ritmo das lavas fumegante, com resultados que não deixam Pompeia sozinha no museu das catástrofes. Como a campanha de outubro pode alterar a afinada melodia rentista? >
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Escândalo: Desvendando "Operação Banqueiro"
A Operação Banqueiro e como se uniram as duas maiores fábricas de dossiês da República
ter, 14/01/2014 - 12:29 - Atualizado em 15/01/2014 - 19:16
O livro “Operação Banqueiro”, do jornalista Rubens Valente, caminha para se tornar um clássico na devassa das relações Estado-lobbies privados, especialmente o capítulo “As ameaças do grande credor”, que descreve a correspondência do super-lobista Roberto Amaral com Daniel Dantas, o banqueiro do Opportunity, reportando e-mails e conversas que manteve em 2002 com o então presidente Fernando Henrique Cardoso e o candidato José Serra.As mensagens constam de dez CDs remetidos à Procuradoria Geral da República em Brasília – e que permaneceram na gaveta do PGR Roberto Gurgel, que não tomou providência em relação ao seu conteúdo. Leia mais »
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
UPA SEM CONDIÇÕES DE USO???
1-
CADA UM DEVE FAZER A SUA PARTE
Conforme o tempo vai passando, a verdade vai se
apresentando mais claramente. Nada
escapa ao tempo.
Quando estamos apenas confortáveis em posição de
questionamento do que acontece ao nosso redor, expressamos livremente nossas
verdades. É um comportamento comum achar
que sabemos todos os caminhos quando não somos responsáveis pelas decisões.
Falar, falar e falar, parece bastante cômodo e
aparentemente inocente. Os que se
enganam sobre si mesmos achando-se capazes e alto suficientes, desabam diante
dos fatos e da experiência real sobre o que consideravam de fácil solução: gerir
uma folha de pagamento por exemplo.
Primeira reação quando a incompetência aparece, é
acusar e colocar a responsabilidade nos outros, nos desafetos. Criar um fato espetacular e acusar de forma
irresponsável. Uma clara demonstração da fraqueza de caráter.
Nesse tipo de postura, a vibração decorrente da
personalidade desse perfil de individuo atrai para sua volta pessoas que
sintonizam com o mesmo modo de agir. Tem também os que acostumam às
circunstâncias e fazem de conta que não sabem do que se trata.
De qualquer forma, acredito sinceramente que não vale
a pena ficar batendo na mesma tecla todo tempo, mas às vezes não há outro
caminho. É quase inútil buscar
entendimento baseado numa postura civilizada, quando o instrumento utilizado
com maestria pelos nossos adversários (e não inimigos) é esconder a verdade. Esconder os fatos positivos e assumi-los como
atos seus é a velha história do “chupim”, que pegando tudo pronto não se
importa de assumir injustamente o lugar dos outros...
Um grande político meu amigo, homem de postura decente,
me disse que para fazer a boa política existe uma linha imaginária em nossas
vidas que não podemos ultrapassar: representa á ética, o caráter, o respeito ao
interesse público. Como ninguém está
acima do bem e do mal, e erros acontecem, é preciso ter esses valores para
representar com dignidade a população que nos coloca nesses espaços da vida
pública.
Com certeza, tem quem ache tudo isso uma grande
bobagem. Principalmente os que utilizam a função pública focado em seus
interesses particulares e familiares.
2 - QUALIDADE
PARA A SAÚDE
Dias atrás, mais precisamente em 27 de Outubro do ano
passado, em entrevista ao Jornal Diário Serrano e na imprensa local, o atual
Prefeito manifestou-se sobre a obra da UPA em Cruz Alta. Disse entre outras
coisas que “é o maior exemplo de má gestão do dinheiro público” e que “o prédio
não tinha condições de operar”.
Passado um ano de governo, é hora de começar a falar.
A tática se repetiu sistematicamente: desfazer das ações feitas no passado e
assumir como suas as obras significativas que estão sendo feitas e que virão a
ser realizadas com recursos federais.
Para quem não está acostumado com a tramitação desses
projetos, é bom informar que dificilmente se consegue viabilizar uma obra
oriunda de recursos federais em apenas alguns meses. Por isso que cinco postos
de saúde estão sendo reformados e ampliados, que a obra do entorno da
Rodoviária e da santinha foram viáveis. Que
o trator, o caminhão, foram comprados com recursos federais já garantidos em
2012. Que temos Escolas Infantis sendo construídas. E o asfaltamento das vias
da cidade que será feito no ano de 2014 com mais de 18 milhões de investimento,
foi encaminhado e viabilizado em novembro de 2012. Para á UPA, deixamos garantido mais de 880 mil
do Governo do Estado para compra de equipamentos.
Nos últimos dias, o prédio “sem condições de uso”
recebeu parte dos equipamentos carregados em camionetes e “ambulâncias” que
entravam com desenvoltura pela lateral da UPA, e nenhuma grande obra
retificadora foi realizada. Estranho né?
Nossa contribuição para saúde pública dentre tantas, foi
criar uma rede básica eficiente com alguns investimentos que geraram grandes
resultados: 10 novos postos de saúde(ESF), Clínica de Fisioterapia, uma UPA(Unidade de Pronto Atendimento), os
serviços do SAMU, a Farmácia Popular e a mortalidade infantil reduzida pela
metade.
Vilson
Roberto
Ex-Prefeito 2005/2008 e 2009/2012
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Copa do Mundo
Por que a campanha “não vai ter Copa” é irresponsável?
7 de janeiro de 2014 | 08:54 Autor: Miguel do Rosário
O gráfico acima foi tirado de estudo da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a consultoria Ernst & Young, cuja íntegra pode ser lida aqui.
Para me poupar o trabalho de resumir os números apresentados pelo estudo, transcrevo trecho de post de hoje de Eduardo Guimarães, do blog Cidadania, que já fez o serviço:
Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com a renomada empresa de consultoria Ernst & Young para o Ministério do Esporte em 2010 diz coisas muito diferentes das que vêm sendo ditas por esses embrulhões do movimento “Não vai ter Copa”.
Segundo o estudo, a Copa irá gerar R$ 183 bilhões de faturamento em um período de dez anos (de 2010 e até 2019) devido a impactos diretos – investimentos em infraestrutura, turismo, empregos, impostos, consumo – e indiretos – via circulação de todo esse dinheiro no país.
Somente em obras de infraestrutura, os investimentos deverão alcançar R$ 33 bilhões, entre estádios, mobilidade urbana, portos, aeroportos, telecomunicações, energia, segurança, saúde e hotelaria.
No turismo, os números apurados pela consultoria mostram que circularão 600 mil turistas estrangeiros e 3 milhões de turistas nacionais, aumentando em cerca de 50% o faturamento do turismo no país – de cerca de 6 para cerca de 9 bilhões de reais.
Somando empregos para trabalhadores permanentes e temporários, eles devem incrementar o PIB em R$ 47,9 bilhões.
Segundo a consultoria citada, “Os R$ 5 bilhões a serem injetados no consumo pela renda gerada por esses trabalhadores equivalerá a 1,3 ano de venda de geladeiras no Brasil ou 7,2 milhões de aparelhos”.
A expectativa é a de que a Copa crie mais de 700 mil empregos entre permanentes e temporários.
FGV e Ernst & Young ainda afirmaram que devem ser arrecadados “R$ 17 bilhões em impostos, o que representará mais de 30 vezes os R$ 500 milhões em isenções fiscais que serão concedidas à Federação Internacional de Futebol (Fifa) e empresas por ela contratadas para a realização do Mundial”.
Os tributos federais a ser arrecadados com a Copa deverão chegar a R$ 11 bilhões, deixando um saldo positivo de R$ 3,5 bilhões em relação aos investimentos federais na realização do campeonato.
Veja, leitor, o cálculo do faturamento total da Copa, segundo o estudo em tela:
“Os impactos indiretos da Copa na economia do país com a recirculação do dinheiro são calculados pelo estudo em R$ 136 bilhões, até 2019, cinco anos depois da Copa. Um impacto pós-Copa, impossível de dimensionar financeiramente transforma-se em turismo futuro. Além disso, as obras que modernizarão estádios nas 12 cidades-sedes também geram riqueza e impacto no PIB. Este valor, somado aos R$ 47 bilhões dos impactos diretos, leva aos R$ 183 bilhões que o estudo calcula que a Copa vai gerar para o país”.
Então, diante de gastos de cerca de 30 bilhões de reais para realizar a Copa de 2014 no Brasil, haverá um faturamento bruto de 183 bilhões de reais.
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