segunda-feira, 26 de agosto de 2013

As mudanças nos meios de comunicação - Sinal dos novos tempos

Um texto de Paul Kruman - 2011

Paul Kruman - 22.04.2011
(...) “A relação médico-paciente já foi considerada especial, quase sagrada. Agora, políticos e supostos reformistas tratam o atendimento médico como se ele fosse uma transação comercial igual à compra de um carro (...) A medicina, afinal de contas, é uma área em que decisões cruciais – decisões de vida ou morte – devem ser tomadas. Para que esse arbítrio ocorra de maneira inteligente, requer-se um vasto conhecimento técnico dos profissionais do setor. Como se isso não bastasse, as escolhas dos médicos são frequentemente feitas enquanto o paciente está incapacitado, sob muito estresse ou quando a ação precisa ser imediata, sem tempo para discussões, muito menos para a pesquisa de preços.(...) É por isso que existe a ética médica. É por isso que os médicos são tradicionalmente vistos como uma categoria especial, da qual se espera um comportamento de padrão mais elevado do que a média dos demais trabalhadores. Há um motivo sobre por que assistimos a séries televisivas que retratam médicos – e não gerentes administrativos – como heróis. Sugerir que essa realidade possa ser reduzida a um simples comércio – que os médicos sejam meros “fornecedores” vendendo serviços a “consumidores” de saúde – é, com o perdão do trocadilho, uma ideia doentia. O fato de essa noção equivocada ter se tornado dominante é sinal de que há algo de muito errado não apenas nessa discussão, mas também nos valores da sociedade ... “ (Paul Krugman; NYT 22/04/2011)

COMO SE ENGAVETA UM PROCESSO NO STF.



Vídeo mostra como STF “engavetou” o caso do “mensalão” mineiro do PSDB

26 de agosto de 2013 | 10:54
Alertado pelo Conversa Afiada, vou ao site do Congresso em Foco e está lá a matéria de Eduardo Militão sobre o escândalo do “adormecimento” do caso do mensalão mineiro – recursos que Marcos Valério repassou ao ex-governador e lìder tucano Eduardo Azeredo – no Supremo Tribunal Federal.
Por duas vezes o processo vai à pauta do plenário.
Da primeira vez, a pedido de Gilmar Mendes – ex-advogado-Geral de Fernando Henrique – é adiado.
Da segunda vez, sob o argumento de que seu voto “é longo”, o então presidente do STF diz que o lerá depois do lanche da tarde que os ministros fazem.
Na volta, porém, o caso que põe em pauta é outro, distino.
O do “mensalão mineiro”, desaparece entre os chás e sanduíches.
Ouvido, o agora aposentado prefacista de Merval Pereira, Ayres Britto, diz que se trocou de processo, foi porque ele “ouve os demais ministros”.
O ex-procurador da República, Claudio Fonteles, entre risos irônicos, diz que “o processo foi tirar uma soneca” nas gavetas de Britto.

Abaixo, o vídeo, para você conferir o que se passou:

Por: Fernando Brito

Conheça o Acordo do Brasil com a OPAS

Como é o acordo do Brasil com a Organização Pan-Americana da Saúde

domingo, 25 de agosto de 2013

GOVERNO SOMBRA

Ex-subsecretária de Bush pai diz existir "governo sombra"


Catherine Austin-Fitts foi subsecretária de Habitação no início do governo de George Bush pai. Oriunda da diretoria do banco de investimentos Dillon, Read & Co. (posteriormente incorporado pelo suíço UBS), era responsável pela Administração Federal de Habitação (FHA), então o maior fundo de seguros hipotecários do mundo. Em 1990, foi demitida, depois de ter deparado com um vasto sistema de desvio de recursos para o chamado “orçamento negro” (black budget), destinado ao desenvolvimento de projetos de inteligência e tecnológicos sem supervisão do Congresso. Na iniciativa privada, foi uma das primeiras a advertir sobre a expansão da bolha hipotecária que deflagrou a crise de 2007-2008, e tem denunciado sistematicamente as fraudes que ocorrem rotineiramente no sistema financeiro encabeçado pelo Sistema da Reserva Federal, inclusive, a sua estreita vinculação com o tráfico internacional de drogas e outras atividades ilícitas. Em recente entrevista ao jornalista econômico alemão Lars Schall, postada no sítio deste, em 1º. de agosto, ela proporciona uma autêntica aula magna sobre a existência e o funcionamento de uma estrutura de governo mundial, que opera, principalmente, nos EUA e na Europa, à qual chama o “governo sombra” (shadow government).
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Médicos Cubanos

 “Não interessa o salário”, diz médica cubana

natasha“Nós somos médicos por vocação, não por dinheiro, não nos interessa o salário, fazemos o trabalho por amor.” A afirmação é do médico cubano Nelson Rodriguez, 45 anos, que chegou no sábado (24), ao Recife, e logo foi questionado sobre o salário que receberá pela atuação no Brasil através do programa Mais Médicos. A polêmica é que os profissionais cubanos foram contratados coletivamente por meio de um acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a quem o Brasil vai repassar a remuneração individual mensal de R$ 10 mil. O dinheiro será encaminhado para o governo caribenho, que será responsável por pagá-los, retendo uma parte não informada.
Rodriguez faz parte do primeiro grupo de médicos cubanos que vai trabalhar no Brasil. Eles chegaram no começo da tarde deste sábado (24) e, do total de 206 profissionais que estavam no voo fretado vindo de Havana, 30 ficaram no Recife. Os demais seguiram para Brasília, onde devem aterrissar no começo da noite. A aeronave pousou na capital pernambucana por volta das 14h30.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales

O analfabeto Midiático


Postado em: 23 ago 2013 às 16:28
“Ele imagina que tudo pode ser compreendido sem o mínimo esforço intelectual”. 
Reflexões do jornalista Celso Vicenzi em torno de poema de Brecht, no século 21
Ele ouve e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo. Prega ideias preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de quem não sabe quem o manipula. Nas passeatas e na internet, pede liberdade de expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. E que elas – na era da informação instantânea de massa – são muito influenciadas pela manipulação midiática dos fatos.
Não vê a pressão de jornalistas e colunistas na mídia impressa, em emissoras de rádio e tevê – que também estão presentes na internet – a anunciar catástrofes diárias na contramão do que apontam as estatísticas mais confiáveis. Avanços significativos são desprezados e pequenos deslizes são tratados como se fossem enormes escândalos. O objetivo é desestabilizar e impedir que políticas públicas de sucesso possam ameaçar os lucros da iniciativa privada. O mesmo tratamento não se aplica a determinados partidos políticos e a corruptos que ajudam a manter a enorme desigualdade social no país.
Questões iguais ou semelhantes são tratadas de forma distinta pela mídia. Aula prática: prestar atenção como a mídia conduz o noticiário sobre o escabroso caso que veio à tona com as informações da alemã Siemens. Não houve nenhuma indignação dos principais colunistas, nenhum editorial contundente. A principal emissora de TV do país calou-se por duas semanas após matéria de capa da revista IstoÉ denunciando o esquema de superfaturar trens e metrôs em 30%.
O analfabeto midiático é tão burro que se orgulha e estufa o peito para dizer que viu/ouviu a informação no Jornal Nacional e leu na Veja, por exemplo. Ele não entende como é produzida cada notícia: como se escolhem as pautas e as fontes, sabendo antecipadamente como cada uma delas vai se pronunciar. Não desconfia que, em muitas tevês, revistas e jornais, a notícia já sai quase pronta da redação, bastando ouvir as pessoas que vão confirmar o que o jornalista, o editor e, principalmente, o “dono da voz” (obrigado, Chico Buarque!) quer como a verdade dos fatos. Para isso as notícias se apoiam, às vezes, em fotos e imagens. Dizem que “uma foto vale mais que mil palavras”. Não é tão simples (Millôr, ironicamente, contra-argumentou: “então diga isto com uma imagem”). Fotos e imagens também são construções, a partir de um determinado olhar. Também as imagens podem ser manipuladas e editadas “ao gosto do freguês”. Há uma infinidade de exemplos. Usaram-se imagens para provar que o Iraque possuía depósitos de armas químicas que nunca foram encontrados. A irresponsabilidade e a falta de independência da mídia norte-americana ajudaram a convencer a opinião pública, e mais uma guerra com milhares de inocentes mortos foi deflagrada.
O analfabeto midiático não percebe que o enfoque pode ser uma escolha construída para chegar a conclusões que seriam diferentes se outras fontes fossem contatadas ou os jornalistas narrassem os fatos de outro ponto de vista. O analfabeto midiático imagina que tudo pode ser compreendido sem o mínimo de esforço intelectual. Não se apoia na filosofia, na sociologia, na história, na antropologia, nas ciências política e econômica – para não estender demais os campos do conhecimento – para compreender minimamente a complexidade dos fatos. Sua mente não absorve tanta informação e ele prefere acreditar em “especialistas” e veículos de comunicação comprometidos com interesses de poderosos grupos políticos e econômicos. Lê pouquíssimo, geralmente “best-sellers” e livros de autoajuda. Tem certeza de que o que lê, ouve e vê é o suficiente, e corresponde à realidade. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o espoliador das empresas nacionais e multinacionais.”
O analfabeto midiático gosta de criticar os políticos corruptos e não entende que eles são uma extensão do capital, tão necessários para aumentar fortunas e concentrar a renda. Por isso recebem todo o apoio financeiro para serem eleitos. E, depois, contribuem para drenar o dinheiro do Estado para uma parcela da iniciativa privada e para os bolsos de uma elite que se especializou em roubar o dinheiro público. Assim, por vias tortas, só sabe enxergar o político corrupto sem nunca identificar o empresário corruptor, o detentor do grande capital, que aprisiona os governos, com a enorme contribuição da mídia, para adotar políticas que privilegiam os mais ricos e mantenham à margem as populações mais pobres. Em resumo: destroem a democracia.
Para o analfabeto midiático, Brecht teria, ainda, uma última observação a fazer: Nada é impossível de mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual.




59 Anos da Morte de Getúlio Vargas-24/08/54


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Dificilmente, o Brasil teve um presidente da república mais comprometido com o desenvolvimento nacional do que Getúlio Vargas. No entanto, quase ninguém se lembrou que ele morreu exatamente há 59 anos, na madrugada do dia 24 de agosto de 1954. Ano que vem, completar-se-ão 60 anos de sua morte. Será um momento oportuno para lembrarmos de seu legado.
A sua carta-testamento é seguramente um dos documentos históricos mais dramáticos já escritos por qualquer político ocidental do século XX.
Vale a pena, portanto, republicá-la, como homenagem a este grande brasileiro!

Carta-testamento de Getúlio Vargas, 24 de agosto de 1954
Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

Tijolaço: Tio Sam grampeou a ONU


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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

ROYALTIES PARA A EDUCAÇÃO E SAÚDE

“Pré-sal e royalties para educação e saúde são marcas dos governos do PT” diz Bohn Gass

Para o vice-líder da bancada do PT na Câmara Federal, deputado Elvino Bohn Gass (RS), a descoberta do pré-sal e a destinação de 75% do total dos royalties 

BRASILEIRO SUSPEITO DE TERRORISMO...

Blog do Velho Mundo

O caso Miranda confirma o caso Morales

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, negou qualquer envolvimento do seu governo na detenção do brasileiro David Miranda, companheiro de Glenn Greenwald, durante nove horas, no aeroporto de Heathrow, em Londres, sob suspeita de “terrorismo”. O governo britânico silenciou, dizendo que se tratava de uma “operação policial”. A Scotland Yard declarou que era algo “de rotina” dentro da Lei Antiterrorismo.
Ninguém ficou convencido. Nem mesmo na Grã-Bretanha: David Anderson, que é uma espécie de ombudsman (ouvidor geral) para a Lei Antiterrorismo, declarou que iria cobrar explicações sobre o caso. Keith Vaz, da Câmara dos Deputados, ex-ministro do governo trabalhista, já cobrou esclarecimentos. A mídia europeia deu destaque ao caso, ressaltando, como os anteriores, a sua excepcionalidade. O governo brasileiro protestou, como devia.

CONTAS DO PT APROVADAS

Cármen Lúcia
aprova contas do PT.
E agora, Valeriodantas?

As contas do PT haviam sido aprovadas com ressalvas em 2010, por meio de um voto da presidente do tribunal, Cármen Lúcia, conforme a Folha revelou em maio. O processo desconsiderou informações da CPI dos Correios, que investigou o escândalo do mensalão, e também uma auditoria da Receita que detectou irregularidades na contabilidade do partido. O TSE aplicou o mesmo raciocínio às contas do PT de 2004.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Oposição incentiva manifestações

Quem são os organizadores de um protesto contra Dilma Rousseff no Dia da Independência

 As manifestações de junho começaram com a defesa do transporte público gratuito e de qualidade por militantes do Movimento Passe Livre (MPL), mas depois tomaram rumos novos e uma proporção inesperada. Aglutinados pelas redes sociais da internet, milhares de jovens foram às ruas contra “tudo isso que está aí”, sobretudo os partidos políticos. Nas mesmas redes sociais há quem tente articular outra explosão de protestos, agora no Dia da Independência. Não se sabe se o plano vai funcionar, mas uma coisa é certa: ao contrário dos acontecimentos de junho, o movimento nada tem de apartidário.

O QUE EXISTE REALMENTE DE MAIS GRAVE NA ESPIONAGEM DOS EUA? - ..."Isso só acontece no Brasil, se fosse em algum país desenvolvido, as coisas seriam diferente."


Oficiais britânicos destroem discos rígidos do The Guardian


Do Jornal GGN
Oficiais britânicos destroem discos rígidos do “Guardian”
Com informações do The Verve e Guardian
Oficiais da inteligência britânica invadiram a redação do jornal The Guardian e destruíram discos rígidos de computadores com o objetivo de barrar a divulgação de novas reportagens a respeito do escândalo de espionagem denunciado pelo ex-agente da CIA, Edward Snowden. O caso foi denunciado pelo editor Alan Rusbridger, que acrescentou ainda que o governo britânico vem fazendo forte pressão sobre os jornalista da publicação a entregar todas as informações que Snowden forneceu ao jornal por meio do repórter que divulgou o caso, Glenn Greenwald.
Antes da destruição dos discos rígidos, um dos agentes britânicos teria dito na redação: “Você já teve o seu divertimento. Agora queremos as coisas de volta.” A notícia do ataque contra a redação do jornal acontece pouco depois da detenção, “por suspeitas de terrorismo”, do brasileiro David Miranda, companheiro de Greenwald. Miranda foi interrogado por nove horas no aeroporto de Heathrow, por onde tentava embarcar de volta ao Brasil, onde o jornalista britânico tem residência.
O editor Alan Rusbridger disse que explicou aos funcionários do governo, que não estavam identificados no momento da invasão, que havia outras cópias fora da Inglaterra das informações que eles procuravam destruir – o que não evitou o ataque e a destruição dos equipamentos do jornal. O jornalista disse ainda que o “Guardian” não deixaria de continuar a relatar as histórias repassadas por Snowden, mas reconheceu que a pressão dos governos da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos estavam tornando o trabalho dos jornalistas cada vez mais difícil.

Esse STF...

Fux “mata no peito” o voto alheio e decreta resultado de recursos

19 de de 2013 | 13:40
O ministro Luiz Fux, que dispensa apresentações, “matou no peito”o problema criado por Joaquim Barbosa e já anunciou à Folha de S. Paulo, agora há pouco, que o Supremo Tribunal Federal vai rejeitar os chamados embargos infringentes no julgamento da Ação Penal 470.” Segundo Fux, o julgamento do mensalão será retomado normalmente na quarta-feira, como estava previsto, e...

E o MP?

Bode expiatório da Globo era bagrinha que dava CPF falso

19 de de 2013 | 18:27
Mais fatos vão mostrando que Cristina Maris Meinick Ribeiro, condenada a 4 anos e 11 meses de prisão pela 3a. Vara Criminal Federal foi, provavelmente, um bode expiatório para o sumiço do processo fiscal de R$ 615 milhões contra a Globo. O Tijolaço, durante o final de semana, apontou a existência de um processo administrativo disciplinar da Receita aberto contra ela em 2006, quando o desapa...

Perigo nos desdobramentos da Crise Internacional

domingo, 18 de agosto de 2013

SUMIÇO DOS DOCUMENTOS DO CASO GLOBO NA RECEITA FEDERAL - Queremos explicações convincentes

Fraude! Servidora foi “bode expiatório” no sumiço de autuação da Globo

18 de de 2013 | 00:24 - TIJOLAÇO
O Ministério Público Federal está desafiado a mostrar que a atribuição a Cristina Maris Meinick Ribeiro do desaparecimento dos autos do processo de sonegação fiscal da Globo não foi uma armação destinada a lançar nas costas de um “bode expiatório” a supressão daqueles documentos. Porque há provas sólidas disso. Esse sumiço, na prática, dilatou até a edição do Refis ...



Se queremos ser respeitados, o tema da espionagem dos EUA deve ser levado a sério

É BOM FICAR DE OLHO


*Mídia e mercados: é hora de tirar uma lasca do Brasil ( leia mais aqui) 



O capital parasita – leia-se, rentistas, especuladores e a república dos acionistas sem pátria – acha que chegou a hora de tirar uma lasca do Brasil.

Um pedaço do pré-sal, talvez. Ou um naco das reservas em dólar. Quem sabe um escalpo extra da população para atingir ‘a meta cheia’ do superávit fiscal.

Os preparativos para o assalto começaram há algumas semanas; deixaram os rastros de sempre nas manchetes nada sutis do jornalismo ‘especializado’.
Postado por Saul Leblon 

Desafios do PT



Coragem contra atitude dos Laboratórios

Marcia Angell, a coragem na luta contra ação de laboratórios

Enviado por Vivi - Do site do Cremesp

Entrevista com Marcia Angell
"Ainda fazemos pesquisas demais nos países subdesenvolvidos, permitindo a ultrapassagem de barreiras éticas com facilidade”

Concília Ortona*
Marcia Angell, professora do Departamento de Medicina Social da Harvard University, dos EUA, é, sem dúvida, uma mulher corajosa e importante. Corajosa, por enfrentar grandes laboratórios farmacêuticos, apontando, em livro publicado em 2004, condutas antiéticas envolvendo conflitos de interesses, manipulação de resultados em ensaios científicos e “maquiagem” de medicamentos conhecidos, oferecidos ao público como novidades, entre outras facetas. Anos antes, em 1997, Angell já havia provocado surpresa ao assinar editorial no New England Journal of Medicine sobre estudo antiético patrocinado pelo poderoso National Institutes of Health (NIH, que agrega 27 centros de pesquisa norte-americanos), apoiado pelo Food and Drugs Administration (FDA), que colocava fetos de gestantes soropositivas africanas em risco de contrair o HIV.
Importante, por ser a única representante do sexo feminino a assumir o cargo de editor-chefe do New Englanddesde a sua fundação, em 1812. Para dar uma ideia do respeito que goza nos EUA, a professora Angell integrou a lista das “25 personalidades mais influentes” daquele país, elaborada pela revista Time.
Na atual fase, seu espírito combativo se direciona ao abuso de prescrições de drogas antipsicóticas a crianças, e às chamadas medicinas alternativas. “Sou crítica a toda prática em Medicina que não se baseie em boa pesquisa ou, pelo menos, em forte plausibilidade biológica”, explicou, em entrevista exclusiva concedida à Ser Médico.

sábado, 17 de agosto de 2013

Meio Ambiente

Lições da História - Uma visão diferente do Mensalão

O mensalão e as lições da história

17 de de 2013 - TIJOLAÇO
Permitam-me retomar uma querida metáfora histórica que cultivo há algum tempo, quando penso no combate político que blogueiros e ativistas digitais dão contra a grande mídia corporativa. Em seu clássico História, o grego Heródoto descreve uma das maiores guerras da Antiguidade, que moldou a civilização ocidental. A vitória dos gregos sobre os persas representa, ao menos simbolicamente,...

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Manipulação Midiática


Noam Chomsky: 10 Estratégias de Manipulação Midiática

Do Instituto João Goulart

Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Midiática

publicada em 30 de julho de 2010
O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

CIA controlava também membros da Igreja Católica

CIA manteve colaboradores dentro da Igreja Católica no Brasil

VIDA NOVA II - 265 Famílias conquistam sua moradia - Grandes Investimentos no "Grande Região do Bairro de Fátima"

265 FAMÍLIAS CONQUISTAM SUA CASA PRÓPRIA
Esse é o total de famílias que serão beneficiadas até o final das obras no residencial VIDA NOVA II, sendo que a entrega das casas é prevista em três etapas.
Um processo que foi concretizado no governo passado, com aquisição da área e definição do projeto e recursos.  O investimento da foto, VIDA NOVA II, se soma a outros vários conquistados para a região.
Três deles merecem atenção especial: as obras de revitalização do Núcleo Santa Bárbara(aproximadamente 6 milhões), a Praça dos Esportes e da Cultura, com recursos já garantidos em 2012, de 2 milhões.
 E o posto de Saúde "ELPIDIO FRANCO" na rua Padre Pompeu no Bairro de Fátima.

Foto: Site Grupo Pilau
RELEMBRANDO
No Jardim Primavera I e II foram feito calçamentos em grande escala, mais o Poliedro de Concreto, uma inovação em Cruz Alta com mais de 31 mil m².  Quase todas as ruas nessa região não tinham pavimento em 2005.  Nessa região havia grande falta de equipamentos públicos, por isso construímos o Posto de Saúde "Argemiro Gama" na região do Primavera I e II para atender os bairros vizinhos, e também o Centro de Referência em Assistência Social-CRAS.  A nova Escola Infantil que será construída próximo as casas novas, foi conquistada junto ao FNDE em 2012. E para não esquecer, com recursos do PAC fizemos a recuperação da Avenida Santa Bárbara.

QUALIFICAR A DISCUSSÃO SOBRE A CORRUPÇÃO NO PAÍS


Corrupção não deve ser politizada, diz Barroso


Do Estadão
Barroso: ‘É questionável dizer que mensalão foi maior escândalo do País’
Supremo iniciou nesta quarta-feira, 14, análise dos recursos de advogados dos condenados e o ministro novato, que será o relator do chamado ‘mensalão mineiro’ - que atinge o PSDB -, foi o destaque da sessão ao afirmar que corrupção não pode ser politizada
Eduardo Bresciani, Felipe Recondo e Mariângela Gallucci
BRASÍLIA - Em sua estreia no julgamento do mensalão, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que a corrupção não pode ser politizada, descolando, desta forma, o esquema ocorrido em 2005 do PT. "Não existe corrupção do PT, do PSDB ou do PMDB. Existe corrupção. Não há corrupção melhor ou pior, dos ‘nossos’ ou dos ‘deles’. Não há corrupção do bem. A corrupção é um mal em si e não deve ser politizada", disse o ministro Barroso em seu voto, tornando-se o destaque da sessão que retomou o julgamento ao analisar recursos dos condenados.
Ao embasar seu voto, Barroso comparou o mensalão - inclusive os valores envolvidos - a outros escândalos de desvios de recursos públicos. E afirmou que a lista de casos recentes de envolvimento de políticos em esquemas de corrupção é uma consequência do modelo político eleitoral brasileiro. O ministro será o relator do chamado "mensalão mineiro", que atinge políticos do PSDB, no STF.
Barroso destacou o rigor do STF no caso. Ao ser sabatinado pelo Senado após sua indicação para uma vaga no STF no fim de maio, o ministro já havia afirmado que o mensalão foi um "ponto fora da curva", pois o Supremo "endureceu" a jurisprudência ao analisar a ação penal.
Ontem, Barroso retomou a polêmica: "É no mínimo questionável a afirmação de se tratar do maior escândalo político da história do País. Talvez o que se possa afirmar, sem margem de erro, é que foi o mais investigado de todos, seja pelo Ministério Público, pelo Polícia Federal ou pela imprensa. Assim como foi, também, o que teve a resposta mais contundente do Poder Judiciário".
Comparações. O ministro novato lembrou que a estimativa de desvios no esquema do mensalão chegou a R$ 150 milhões. E nominou outros casos recentes. Citou a CPI dos Anões do Orçamento, em 1993, com "desvio bilionário" de recursos de emendas parlamentares, o caso dos precatórios, de 1997, com "perda de alguns bilhões para a Fazenda Pública", a construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, de 1999, com "desvios de muitas dezenas de milhões" e o escândalo do Banestado, em 2003, com a "remessa fraudulenta para o exterior de mais de R$ 2 bilhões".
Reforma política. A solução para coibir a repetição de casos como esses seria, na visão de Barroso, a aprovação de uma reforma política, proposta defendida pela presidente Dilma Rousseff após as manifestações de rua em junho. "A imensa energia jurisdicional despendida no julgamento da AP 470 (mensalão) terá sido em vão se não forem tomadas providências urgentes de reforma do modelo político, tanto do sistema eleitoral quanto do sistema partidário. Sem reforma política, tudo continuará como sempre foi. A distinção será apenas entre os que foram pegos e outros tantos que não foram", afirmou.
Revisão de penas. O plenário do STF permitiu aos ministros que votaram pela absolvição de réus na primeira fase do julgamento do mensalão analisar, nesta segunda fase, os recursos movidos por advogados contra o cálculo das penas (o que pode ocorrer na análise dos embargos de declaração ou nos infringentes). A decisão abre brecha para que a Corte reduza as punições impostas aos 25 condenados por envolvimento no esquema, inclusive o ex-ministro José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Nesta segunda fase, os ministros que absolveram réus não poderão aplicar a pena livremente, mas interferir nos critérios que levaram à punição. Ou seja, não poderão alterar a pena em seus votos, mas opinar sobre agravantes ou atenuantes usados para o cálculo da mesma.
A decisão teve como pano de fundo discussão entre o presidente Joaquim Barbosa e o ministro Dias Toffoli. No debate sobre a multa aplicada a Emerson Palmieri (tesoureiro do PTB), o presidente disse que o voto do colega não poderia avançar ao mérito. "Meu voto está numa camisa de força", ironizou Toffoli. "Vote de maneira séria", disse Barbosa. "Presida de maneira séria" revidou Toffoli.

É PRECISO UMA NOVA POSTURA DOS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO


As lições do caso Siemens

Autor:
Coluna Econômica
É esdrúxula a iniciativa do governador de São Paulo Geraldo Alckmin de processar a Siemens pela formação de cartel nas licitações de trem do estado. A empresa é ré confessa. Como tal, assumiu as responsabilidades e será penalizada por isso, independentemente da atitude de Alckmin.
O que falta apurar é o circuito das propinas junto ao setor público, a identificação dos operadores e a abertura de inquéritos para puni-los.
É tarefa politicamente impossível para o próprio governo ir atrás dos subornados, pois significaria escancarar o sistema de contribuições do seu partido e da sua gestão.
Por outro lado, seria injusto pagar sozinho uma conta da qual é devedor o sistema político brasileiro e todos seus partidos. E aí se entra no campo da hipocrisia ampla e irrestrita que assola a política nacional.
***
A primeira hipocrisia é supor que os sucessivos governos de São Paulo não estavam informados sobre os esquemas de cartel. Não se está falando de licitação para merenda escolar, mas nas maiores licitações realizadas no Estado.
Em todos esses casos, é evidente que a prática foi conquistada com pagamento de propinas que chegaram aos partidos políticos. No caso de São Paulo, calhou da bomba estourar no colo de Alckmin.
***
Se deixar de lado a segunda hipocrisia - a de supor que a prática está estrita a São Paulo -, o episódio poderá se constituir em um divisor de águas para algum avanço na moralização das licitações públicas.
Mas, para tanto, haveria a necessidade de um amplo pacto federativo juntando Executivo, Tribunais de Contas, Ministério Público, partidos políticos, em torno do CADE - o órgão mais apto a identificar práticas de cartel. Leia mais »

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Não nos esqueçamos: a loucura do Partido Republicano é a questão central de nossa época. Por Paul Krugman

EUA

Um país quase ingovernável Clique aqui

O comentário econômico político é como escrever histórias de detetives? De alguma maneira, sim. Certamente, sempre apreciei alguns trechos do ensaio de Raymond Chandler, A Simples Arte de Matar, especialmente aquele em que o autor distingue entre a importância inerente dos temas e a medida que eles são um bom assunto para os escritores: “Sendo todas as outras coisas iguais, o que nunca são, um tema mais poderoso provocará um desempenho mais poderoso. Mas alguns livros muito insossos foram escritos sobre Deus, e alguns muito bons, sobre como ganhar a vida e se manter razoavelmente honesto”.

. Por Paul Krugman - CARTA CAPITAL

AP 470


É hora de rever abusos do primeiro julgamento da AP 470


Autor:
Em plena campanha pelo impeachment de Collor insurgi-me contra abusos e mentiras da mídia.
Não tinha nenhum motivo para defender Collor. Fui atacado diversas vezes por ele, respondi a vários processos de pessoas próximas ao seu governo e, conseguiram tirar meu programa do ar da TV Nacional e TV Educativa – que retransmitiam o programa. Finalmente, tiraram da própria TV Gazeta. Além disso, havia feito várias acusações – fundamentadas – de fatos muito mais graves do que os factoides gerados pela campanha.
No livro de Cláudio Humberto, ele narra a surpresa de Collor quando leu uma coluna minha desmontando uma das acusações. Confirmou que eu era um dos jornalistas que ele mais detestava, daí sua surpresa.
Ora, não estava defendendo nem Collor nem seu grupo. A defesa era do jornalismo. Ao subordinar a cobertura a um objetivo político, adulterando fatos e interpretações, avacalhava-se a profissão e comprometia-se a imagem da categoria como um todo.
Relembro esse episódio para analisar o papel de Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no primeiro julgamento da AP 470.
Há dois ângulos em sua atuação. Leia mais »

Procurador Geral deixa cargo

Ministério Público

Gurgel deixa PGR com herança de contradições e acusado de prevaricar

Em quatro anos de gestão, a encerrar nesta quinta, procurador-geral da República engavetou processos, emitiu pareceres contestados, embrulhou o rito dos trabalhos do MP e foi acusado de prevaricação
por Hylda Cavalcantipublicado 14/08/2013 10:09 - Rede Brasil Atual

Duas mulheres disputam eleições no Chile

Internacional| 14/08/2013 | Copyleft

No Chile, os lados opostos se reencontram

Há um aspecto peculiar na eleição presidencial marcada para novembro entre a socialista Michelle Bachelet e a conservadora Evelyn Matthei: as duas se conhecem desde a infância, foram extremamente próximas e cada uma viveu um lado da tragédia que foi a ditadura de Augusto Pinochet. Por Eric Nepomuceno, de Buenos Aires

Clima e a vida no Planeta:Os governos de cada país do mundo mas sobretudo aqueles que possuem matrizes energéticas mais poluidoras, deveria levar um pouco a sério a advertência e não adiar decisões à espera de 2020. Quando chegarmos lá, as medidas a tomar talvez sejam muito mais caras e talvez a mudança climática já seja uma realidade irreversível.