quarta-feira, 31 de julho de 2013

Do Blog Tijolaço - Lucro dos Bancos

O lucro recorde do Itaú e os juros “padrão Fifa” do Brasil

31 de Julho de 2013 | 16:15
Ontem, o banco Itaú anunciou seu lucro no primeiro semestre: mais de R$ 7 bilhões. Um recorde, o maior da história. Isso numa economia “estagnada”, assim o dizem os jornais. E com a taxa de juros mais baixa em uma década. Ainda assim, os bancos brasileiros, como você vê aí na tabela ao lado, que importei do blog Achados Econômicos, são os qu...

Sonegação Padrão Fifa

Record publica a 2a. matéria sobre a Globo. E tem mais vindo aí

30 de Jul de 2013 | 23:08
Reproduzo, ao final do post, a segunda matéria veiculada pela Rede Record sobre o caso de sonegação da Globo.
Foi um “rescaldo” do que havia sido noticiado ontem e trouxe as repercussões políticas do caso, naturalmente restritas aos poucos parlamentares que não se acovardam diante do império global.
Rescaldo, aliás, saborosíssimo, porque é mais frequente a aparição do Cometa de Halley que ver na telinha alguém criticando a globo, o que dirá em manifestações diante da emissora.
Manifestações, como se sabe, são assunto na Globo apenas quando são – ou podem ser exploradas como se fossem – contra governos de esquerda.
Foi legal ver a justiça ser feita e ouvir o Miguel do Rosário, que por sua conta e risco, bancou a publicação dos documentos que lhe chegaram sobre a Globo no seu blog O Cafezinho e, com isso, deflagrou essa imensa onde de jornalismo colaborativo que está permitindo lançar luz sobre o caso. A atitude de Miguel, está se vendo, tem dez mil vezes mais coragem do que a de quem tem o dever funcional de investigar e conta com todas as imunidades para isso.
Agora, se os anos não enferrujaram o pouco que sei de jornalismo, foi também uma “respirada” para avançar mais no caso. E não demora, eu creio.
E que ninguém reduza isso a uma guerra de emissoras, como aliás a Globo faria se fosse a Record.
Se a grande imprensa estivesse cumprindo o seu dever de publicar o caso, seria apenas mais uma matéria sobre ele.
Aliás, só o silêncio da mídia já seria tema para uma reportagem chocante.


Por: Fernando Brito

O QUE É BLACK BLOC?

Manifestação

O Black Bloc e a resposta à violência policial

O Black Bloc não é uma organização e sim uma forma de protesto estética baseada na depredação dos símbolos do estado e do capitalismo
por André Takahashi — publicado 31/07/2013 09:21,
NELSON ALMEIDA / AFP PHOTO

black bloc sp
Manifestantes durante ação, na terça-feira 30, contra concessionária de carros de luxo em São Paulo

O PASSO SEGUINTE


 A UNIVERSIDADE E A URGÊNCIA BRASILEIRA 
Cerca de 40 intelectuais e professores universitários reuniram-se em São Paulo nesta 2ª feira, à convite de Carta Maior. Havia um sentimento de urgência no ar. Em pauta, as possibilidades e os riscos da travessia história vivida pelo país; o papel da universidade e dos intelectuais na encruzilhada de uma Nação que ainda não dispõe de um arsenal de ferramentas democráticas à altura das reformas cobradas pelo seu desenvolvimento. Mas que terá que realiza-las; a alternativa seria o retrocesso. Um consenso do encontro: o torniquete do monopólio da comunicação interdita o debate e veta as soluções requisitadas pelo passo seguinte da nossa história. Leia nesta página o relato de Maria Inês Nassif sobre esse primeiro encontro, que aspira alcançar a abrangência de uma proposta de agenda nacional dos intelectuais e da universidade para impulsionar as reformas que a Nação reclama. A universidade pode ser uma alavanca, entre outras, da ruptura da crosta conservadora que represa o futuro brasileiro. Sugestivamente, o encontro promovido por Carta Maior coincidiu com a divulgação do salto do IDH nos 5.565 municípios do país. De um padrão 'muito baixo', em 1991, evoluiu-se para outro,' alto', em 2010. O período abrange os governos Collor (91/92), Itamar (93/94), FHC (95/02) e Lula (03/10). Mas foi no ciclo do PT que se deu o ganho real de 60% do salário mínimo (extensivo à massa dos aposentados), bem como a chegada do Bolsa Família a 12 milhões de lares. Não por acaso, os maiores avanços no indicador do PNUD/ONU, que cruza renda, educação e longevidade, ocorreram no Norte e Nordeste, onde a incidência dessas políticas foi maior. Estamos falando de dinâmicas que fixaram um divisor na luta contra a desigualdade, mas que reclamam agora um novo impulso histórico para avançar. Um novo impulso envolve novos protagonistas e novos desenhos de políticas públicas para o desenvolvimento. A Universidade terá que rediscutir sua contribuição nesse processo. Uma ilustração daquele que pode ser o seu papel talvez se delineie no programa 'Mais Médicos', que guarda potencial para ser o 'Bolsa Familia' da saúde pública brasileira. A adesão maciça de 3.511 municípios demonstra a pertinência de se buscar um novo escopo de políticas públicas associadas às universidades, que terão que se adaptar a esse papel. É esse ambiente de urgências emancipadoras que deveria estar sendo discutido hoje. E não o casulo do interesse corporativo, que se insurge contra elas. A construção dessa agenda de engajamento e desassombro, é justamente o que anima Carta Maior a dar sequência ao encontro desta 2ª feira, estendendo-o a outras capitais do país.

IDH - Resultado Espetacular. " Os indicadores sociais estão para o Brasil como o crescimento econômico está para a China"

Neri e o IDH:
mudança foi “espetacular”!

(Para ler toda a matéria - clique no título)
Paulo Henrique Amorim conversou nesta terça-feira, por telefone, com o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e presidente do IPEA, Marcelo Neri.
Neri analisa os números do IDHM, que analisa os municípios brasileiros, divulgados ontem.
Números que, segundo ele, marcaram uma ”mudança espetacular”, especialmente na última década: “ Os indicadores sociais estão para o Brasil como o crescimento econômico está para a China nesse período”, ele disse.
De acordo com Neri, a carteira assinada e os “ganhos trabalhistas” são os símbolos desse Brasil que, em 20 anos, passou de ”Muito Baixo” IDHM para uma classificação de “Alto Desenvolvimento Humano”, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Segue a integra da entrevista em áudio e texto.

1 – PHA: Ministro, a que o senhor atribuir esse vigoroso – se é que podemos chamar assim – crescimento do IDH municipal brasileiro entre 1991 e 2010?

Marcelo Neri: Acho que você pode chamar de “um vigoroso crescimento” do IDH municipal.

Para você ter uma ideia, em 1991, 85% dos municípios brasileiros estavam com o IDH em ”Muito Baixo” e, em 19 anos, esse número caiu para 0,6%.

Quer dizer, de 85% para 0,6% é uma mudança espetacular. Na coloração dos mapas a gente vê isso de uma forma muito clara: há uma mudança na cor dos mapas nesses 20 anos, com a cor mais forte nos municípios mais pobres.

terça-feira, 30 de julho de 2013

O perigo de condenar sem provas

Dr. Rosinha: Quando o comportamento da mídia é criminoso

Recentemente, assombrou o país o caso dos quatro jovens torturados aqui no Paraná. Foram submetidos às mais violentas torturas para confessar que haviam cometido estupro coletivo seguido de homicídio. Era a polícia incompetente querendo provar competência e agilidade na suposta solução de mais um ato de violência contra a mulher (estupro seguido de homicídio).
Mas como os jovens presos são pobres, além da tortura física, sexual e psicológica a que foram submetidos nas delegacias, também houve “tortura midiática”. Os meios de comunicação acusaram e ao mesmo tempo, sem nenhuma investigação, condenaram esses jovens.

Crise na Europa: Uma ideia de como é...

De Cristina, a despejada, para os que nos dão ordens

29 de Julho de 2013 | 22:23
Quando li, hoje, a matéria do Estadão onde se diz que um documento do FMI repete a velha cantilena de que o Brasil precisa subir os juros para conter a ameaça inflacionária – uma receita que repetem há séculos, sempre fazendo os ricos ganharem mais e os pobres afundarem nas carências, resolvi republicar aqui um trecho do artigo que o jornal francês Libération veicula em sua edição...

Programa "Mais médicos"

O boicote ao ‘Mais Médicos’ não é um ponto fora da curva.

Em dezembro de 2006, a coalizão demotucana vingou-se do povo que acabara de rejeita-la nas urnas.
Entre vivas de um júbilo sem pejo, derrubou-se a CPMF no Congresso.

Nas palavras de Lula (18/07):

"No começo do meu segundo mandato, eles tiraram a CPMF. Se somar o meu mandato mais dois anos e meio da Dilma, eles tiraram R$ 350 bilhões da saúde. Tínhamos lançado o programa Mais Saúde. Eles sabiam que tínhamos um programa poderoso e evitaram que fosse colocado em prática".

As ruas não viram a rebelião branca defender, então, o investimento em infraestrutura como requisito à boa prática médica, ao contrário de agora.
A CPMF era burlada na sua finalidade?

Sim, é verdade.

Por que não se ergueu a corporação em defesa do projeto do governo de blindar a arrecadação, carimbando o dinheiro com exclusividade para a saúde?
O cinismo conservador é useiro em evocar a defesa do interesse nacional e social enquanto procede à demolição virulenta de projetos e governos assim engajados.
Encara-se o privilégio de classe como o perímetro da Nação. Aquela que conta.
O resto é sertão.
A boca do sertão, hoje, é tudo o que não pertence ao circuito estritamente privado.
O sertão social pode começar na esquina, sendo tão agreste ao saguão do elevador, quanto Aragarças o foi para os irmãos Villas Boas, nos anos 40, rumo ao Roncador.

Sergio Buarque de Holanda anteviu, em 1936, as raízes de um Brasil insulado em elites indiferentes ao destino coletivo.
O engenho era um Estado paralelo ao mundo colonial.
O fastígio macabro fundou a indiferença da casa-grande aos estalos, gritos e lamentos oriundos da senzala ao lado, metros à vezes, da sala de jantar.
Por que os tataranetos se abalariam com a senzala das periferias conflagradas e a dos rincões inaudíveis?
Ninguém desfruta 388 anos de escravidão impunemente.
Os alicerces do engenho ficaram marmorizados no DNA cultural das nossas elites: nenhum compromisso com o mundo exterior, exceto a pilhagem e a predação; usos e abusos para consumo e enriquecimento.
A qualquer custo.
O Estado nascido nesse desvão tem duas possibilidades aos olhos das elites: servi-la como extensão de seus interesses ou encarnar o estorvo a ser abatido.
A seta do tempo não se quebrou, diz o levante branco contra o 'intervencionismo'.
O particularismo enxerga exorbitância em tudo o que requisita espírito público.
Mesmo quando está em questão a vida.
Se a organização humanitária ‘Médicos Sem Fronteiras' tentasse atuar no Brasil, em ‘realidades que não podem ser negligenciadas', como evoca o projeto que ganhou o Nobel da Paz, em 1999, possivelmente seria retalhada pela revolta dos bisturis.
Jalecos patrulham as fronteiras do engenho corporativo; dentro delas não cabem os pobres do Brasil.
Postado por Saul Leblon às 10:33

Matéria TV Record: Processo de Sonegação TV GLOBO

Publicado em 29/07/2013 às 21:07:34

Funcionária pública é condenada por sumir com processo da TV Globo

Se penso, logo existo?


Se penso, logo existo?

O movimento que foi as ruas, da forma como foi as ruas, pode ao final ser tanto vitorioso como derrotado.  Pois não tendo uma direção não manteve seus objetivos em discussão na sociedade para acumular outras forças, e portanto, poderá parir um ”nada de  mudanças”.

Estabelecer mudanças sólidas no sistema político brasileiro exige perseverança e um necessário conhecimento da história recente do país.  Por quê isso?   Porque os atores não mudam da noite para o dia.  As forças políticas advindas dos partidos(visíveis) e dos interesses econômicos(não visíveis) interagem ora em conflito, ora em arranjos que parecem uma orquestra bem afinada.

Um exemplo é o atual retrato do Congresso  Nacional, sua composição é a mais absurda representação da realidade externa.  Vale refletir:  será que temos nos enganado e votado em nossos algozes?

A democracia é a melhor fórmula para evoluirmos coletivamente em nossas relações sociais e políticas.   Mas mesmo tendo nas mãos a oportunidade de votar e escolher,  parte significativa das pessoas dão pouca importância às eleições e votam sem avaliar mais detalhadamente a história dos candidatos.  Sabemos que não é fácil com tanto efeito de Marketing eleitoral, mas é da vida, ou deciframos o enigma ou somos devorados por ele...

Talvez essa postura seja fruto de uma cultura “coronelista” que ainda domina os nossos sentidos, fazendo com que a nossa vontade se manifeste da forma contrária aos nossos reais interesses.  Minha observação é que o passado realmente determina muitas coisas, como a média do pensamento político comum em determinado momento da história.  Façamos um parêntese para entender isso: Muitos são os “ismos” da política nacional. De forma direta ou indireta, estes influenciaram no desenvolvimento de um espaço político nacional, ora abortando seu nascimento, ora dando a ele um caráter mais privado do que público, propriamente dito. Coronelismo, mandonismo, patriarcalismo, personalismo, clientelismo e até mesmo populismo são alguns dos “ismos” que se fizeram presentes na história da organização política do país, servindo às elites como mecanismos de cooptação, coerção, e de legitimação de seu poder, isto é, como instrumento para seu acesso e manutenção do comando do Estado.

Foram em grande medida responsáveis pela deformação que o espaço político brasileiro sofreria em virtude não somente da alteração dos moldes democráticos do direito de escolha (do voto), mas também pela ausência de ideologias que visassem o bem público. Representaram a manipulação do eleitorado, tornando o povo “massa de manobra” através do cerceamento e condução da opinião.  Condução esta dada através do alargamento e perpetuação dos meios de dependência econômica de uma classe excluída social e politicamente, a qual ao mesmo tempo abdicava da participação ativa da política.”(Paulo Ribeiro)

 De qualquer forma, o desleixo com o debate franco e honesto, patrocinado pelo pelotão de choque do conservadorismo dominante no Congresso Nacional, reduziu drasticamente até aqui, a possibilidade de uma Reforma Política.  Aliás, foi um escrachado desrespeito às manifestações populares que aconteceram no país.   Mais que isso, é a manutenção do “sistema” existente a qualquer custo, para preservar o status quo de quem domina realmente a cena política e os interesses econômicos, parceiros siameses de uma velha fórmula da política nacional(internacional?).

Cabe ressaltar a bem da verdade, que os Deputados que não querem mudanças estão inseridos em todos os partidos, em maior ou menor número.  E isso se espalha em todas as instituições importantes, como o Judiciário, Ministério público, organizações da sociedade civil e na linha editorial dos grandes meios de comunicação do centro do país.

Mas o partido dos Trabalhadores, bem antes dos manifestos havia iniciado uma campanha nacional para coleta de assinaturas por uma ampla reforma no sistema eleitoral, projeto de iniciativa popular, aproveitando legislação existente que garante a apreciação de projetos subscritos por mais de 1,36 milhão de eleitores. O projeto prevê financiamento público e voto em lista.

Já a OAB, embora pouco divulgada ou pouco conhecida, também tem uma proposta bastante interessante. Principalmente porque propõe eleição proporcional em dois momentos, uma em que se vota no partido e a outra no candidato depois de definido as vagas de cada partido.  Os partidos só poderiam oferecer o dobro de nomes referente ao número de vagas que teriam obtido na primeira votação.  Propõe o financiamento público de campanha e contribuição de pessoa física.  As duas tem a coerência de deixar de fora a contribuição de empresas.

Os anos que antecederam 1988, foram de debate e efervescência para definir um novo patamar de direitos e deveres na constituição do país.  Havia objetivamente mais certezas e convicções a serem debatidas.   E agora?  O desejo de mudanças a pouco manifestado nas ruas é pra valer?

 “Não existe testemunha tão terrível,
 nem acusador tão implacável quanto a
consciência que mora no coração de cada homem."( Políbio)

Vilson Roberto
Ex-Prefeito de Cruz Alta – 2005/2008 e 2009/2012.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

REFORMA TRIBUTÁRIA - QUEM QUER

Ladislau Dowbor: Sistema tributário injusto é herança do golpe de 64

Professor do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP, o economista Ladislau Dowbor, nasceu em Banyuls, na França, em 1941, durante a Segunda Guerra. Os pais, de origem polonesa, estavam a caminho da América, fugindo da guerra.
Depois de formar-se em Economia Política na Universidade de Lausanne, na Suíça, fez mestrado e doutorado em Ciências Econômicas na Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, Polônia, e viveu no Brasil até o golpe de Estado de 1964.
Por sua militância de esquerda, foi preso, torturado e exilou-se na Argélia. Trabalhou como consultor na Guiné-Bissau, Nicarágua, Costa Rica, África do Sul e no Equador.
Anistiado, regressou ao Brasil. É autor e coautor de mais de 40 livros, a exemplo de Formação do Terceiro Mundo e O que é capital (ambos da editora Brasiliense), Aspectos econômicos da Educação (Ática) e Formação do Capitalismo no Brasil, publicado em diversos países e atualizado em 2010.
Seu livro mais recente, Democracia Econômica, apresenta 20 eixos de mudanças para o país e pode ser baixado na íntegra em dowbor.org.
“Eu acredito no país”, costuma responder quando perguntado sobre a viabilidade de reformas como a do sistema tributário.
“Acredito, porque assim como um canibal, sei que o homem é bom na sua essência”, brincou durante seu painel Um novo modelo de desenvolvimento – Ética e Justiça Social, no III Fórum da Igualdade, em Porto Alegre, no início de abril.

Música bem humorada sobre a Classe Média

O vídeo que está irritando os “coxinhas”

29 de Jul de 2013 | 11:47
O compositor e cantor Max Gonzaga está “bombando” na internet com a música “Classe Média”, despertando a ira dos “coxinhas”, o nome que pegou para os jovens de classe média que reproduzem o discurso superficial e de direita da mídia.
Max, coitado, está sendo acusado de fazer a música para zombar das manifestaçoes do mês passado, mas a gravou há oito anos, em 2005.
Aliás, Max diz cantando, muito mais simples e bem-humorado, o que a Marilena Chauí falou, provocando tanta polêmica.
Se alguém quiser o disco do Max, a propaganda é grátis, basta clicar aqui e ele combina um jeito de entregar.

Em tempo: a classe média é e pode ser diferente. Foi dela que saíram Chico Buarque, Caetano, Gil e uma geração de artistas e intelectuais geniais, como anos antes tinham surgido Vinìcius, Graciliano, Jorge Amado e tantos outros. Mas é preciso, para isso, apenas um detalhe: não ter o umbigo no centro do Universo e lembrar que o povo é a terra de onde o intelecto se alimenta para brotar e poder florir.
Por: Fernando Brito

Financiamento de Campanha

'Porta para a corrupção está no financiamento das campanhas', afirma juiz

por Eduardo Maretti, da RBApublicado 28/07/2013 
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Para fundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, sistema atual, dominado por grandes grupos empresariais, se transformou numa matriz de escândalos
divulgação
marlon reis mcce
Marlon Reis quer voto misto para o Parlamento
São Paulo – O financiamento privado de campanhas eleitorais, nos moldes do sistema político atual, é a porta de entrada para a corrupção nos governos e parlamentos e deveria ser o ponto central das reformas iniciadas em Brasília após as manifestações de junho.
A opinião é do juiz eleitoral Marlon Reis, membro fundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Ele não acredita, porém, que o Congresso Nacional, onde há "uma falta de sintonia evidente com a sociedade”, fará uma reforma política nessa linha.
Reis e o MCCE também defendem mudanças no sistema de votação para o parlamento, no qual o eleitor votaria apenas no partido num primeiro momento e depois, em segundo turno, definiria os candidatos.
Leia a entrevista concedida à RBA, por telefone:
O senhor tem acompanhado a chamada agenda positiva, que inclui passe livre, royalties para educação, propostas relativas a corrupção? O senhor acha que a reforma política vai sair este ano?

Sim, temos acompanhado. Não acredito (que a reforma vai sair). Acho que foi criada uma comissão que não tem o real propósito de fazer uma reforma. Primeiro porque as manifestações do coordenador da comissão [deputado Cândido Vaccarezza, PT-SP] estão no sentido de que as mudanças eventualmente encontradas seriam para 2016 ou até 2018. Então, há uma falta de sintonia evidente com a sociedade, que já identificou há muito tempo a necessidade de reforma política. Não faz sentido que isso seja postergado.
O que o senhor considera importante em uma reforma política no Brasil?
É algo muito extenso e que demanda muitas mudanças em várias áreas. O que é urgente é o começo da reforma política, que é a reforma eleitoral. E dentro da reforma eleitoral há pontos inadiáveis, especialmente o financiamento de campanha, que se transformou numa matriz de escândalos no Brasil, uma fábrica que irriga relações não republicanas entre setores empresariais e os governos.
Outro ponto que todos sabem que tem de ser mudado é terminar esse sistema de votação que nós temos hoje, da maneira como se compõem os Parlamentos com o sistema de listas abertas que nós temos em vigor, mais do que identificado como uma das maiores causas dos nossos problemas políticos.
O que deveria vir no lugar como sistema eleitoral?
Estamos propondo um modelo misto de financiamento de campanha: público, similar ao que acontece com o fundo partido, e financiamento cívico, com a participação do cidadão, com limites baixos de no máximo R$ 700.
É a proposta da OAB...
Sim, é a proposta do MCCE e da OAB, de cuja elaboração nós participamos e eu participei pessoalmente. E também um modelo de votação proporcional que permite o voto partidário, mas é o eleitor quem dá a palavra final sobre os eleitos, em um modelo que desenvolvemos com eleição em dois turnos.
Alguns cientistas políticos acham bom o projeto de OAB, mas outros entendem que seria complicar o processo para o eleitor os dois turnos para o parlamento...
O eleitor está acostumado agora a votar em um sistema complicado. O nosso sistema é um dos mais complexos do mundo. O sistema que estamos propondo é de extrema simplicidade para o eleitor. Primeiro vota no partido e, depois, no candidato. É muito simples. Para os partidos, é um pouco mais complexo. Eles vão ter que ter uma democratização efetiva. As prévias, transformamos em eleições primárias para definir os nomes dos candidatos. Para os partidos vai ser mais complicado, democracia é algo mais complexo mesmo. Para o eleitor, não, é muito mais simples. Ele já vai à urna em dois turnos. Em vez de votar só nos nomes executivos, ele vai votar também no Legislativo duas vezes. Na primeira vez, ele escolherá preferência partidária. Na segunda, ele terá nomes de candidatos entre os quais eleger. É muito simples.
Como vê questões de projetos como a PEC que reduz de dois para um o número de suplente de Senador e proíbe eleição de cônjuge?
Isso é meramente cosmético, superficial. O problema maior das eleições se dá no financiamento. Os principais suplentes hoje não são parentes. São financiadores. Enquanto empresários puderem continuar bancando campanha, eles continuarão sendo suplentes dos senadores. Para nós, isso é secundário e até superficial. Precisamos ir na fonte do problema, que é o dinheiro. A base da desigualdade nas eleições hoje e a porta para a corrupção estão no abuso do poder econômico. É preciso centrar fogo nessa questão. O dinheiro é a base de tudo. Essas outras questões são importantes, mas secundariamente. Sem alterar a base econômica das campanhas, essas mudanças são apenas superficiais.
E o que o senhor acha da PEC que diminui o número de assinaturas necessárias para apresentação de projetos de lei de iniciativa popular, aprovada no Senado e que foi para a Câmara?
O nosso movimento nunca deliberou sobre o assunto. Eu, particularmente, acho que deve haver uma facilitação dos meios de inscrição do projeto, como a oficialização da aceitação de assinaturas eletrônicas. Porque o número, eu acho que tem que ser mesmo elevado. Se o número for reduzido, nós podemos ter uma vulgarização desse instituto e acho que ele é para ser difícil mesmo. Porque é preciso mostrar que a sociedade brasileira se mobilizou em torno de um determinado tema. Eu estou falando em meu nome. Eu não me comovo com essa mudança. Eu não me mobilizaria para lutar por essa mudança. Mais importante do que isso, é dar reais meios fáceis, como inscrição eletrônica, para que as pessoas possam assinar projetos dessa natureza.

Reforma Política


Reforma política está na base de toda a 'agenda positiva'

Volta do recesso reacende expectativas em torno de como o Congresso Nacional irá encaminhar as mudanças em debate a partir das manifestações de junho 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

"Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário"

 “A realidade pode mudar”, diz o papa aos jovens

papa varginhaEm discurso na favela de Varginha com forte conteúdo social e mensagens políticas, o papa Francisco fez um apelo para que os jovens não desistam de lutar contra a desigualdade social.
“Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo.”
Francisco abriu seu discurso dizendo que a “pacificação” não será permanente em uma “sociedade que abandona na periferia parte de si mesma”. Ele exortou ricos e dirigentes políticos a saber “dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais”.
“Nenhum esforço de ‘pacificação’ será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na
periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma”, discursou Francisco.
“A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!”, completou.
O uso da palavra “pacificação” é uma referência às UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), projeto do governo do Rio para diminuir a violência.
Dirigindo-se aos ricos, dirigentes e “a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social”, Francisco fez um apelo:
“Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saiba dar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais!”
“Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, que frequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura da solidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão.”
Duro com os ricos e as classes dirigentes, Francisco elogiou a disposição de “colocar mais água no feijão” dos moradores de Varginha.
“Vocês sempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode “colocar mais água no feijão”! E vocês fazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração!”
Para o pontífice, os “pilares fundamentais” e “bens imateriais” de um país são: “vida, família, educação integral, saúde e segurança”.

“A vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência e remédio contra a desagregação social; a educação integral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que é essencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode ser vencida a partir da mudança do coração humano”

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Você sabia?

Dilma foi apedrejada por conhecer história

Dilma foi apedrejada por conhecer história


Ela sabia que espanhois estiveram no Brasil antes de Cabral e pagou o preço disso.
Lula disse, estes dias, que Dilma apanha da mídia ainda mais que ele.
É difícil discordar, mesmo considerando que Lula apanhou e apanha muito.
Um episódio recente é ilustrativo.
Numa visita ao Ceará, Dilma disse que o Brasil se iniciara ali.
Em alguns blogues conservadores, Dilma foi ridicularizada pelo alegado erro. Burra, ignorante, dois neurônios – a lista de insultos foi enorme.
Mas o fato é que ela estava muito mais equipada e informada que seus detratores.

Para compreender Snowdem

Internacional| 24/07/2013 | Copyleft

Snowden não se equivocou ao fugir dos EUA

Snowden acha que não fez nada mal. Estou absolutamente de acordo. Mais de 40 anos depois da publicação, sem permissão, dos Papéis do Pentágono por minha parte, essas filtrações continuam sendo o sangue vital de uma imprensa livre e de nossa república. Por Daniel Ellsberg

O processo foi invalidado em 1971 depois de que se apresentaram provas ao tribunal da conduta dolosa do governo norte-americano, incluindo grampos telefônicos ilegais.

Muita gente compara desfavoravelmente Edward Snowden comigo por haver abandonado o país e solicitar asilo, em lugar de afrontar seu processo como eu fiz. O país no qual eu resolvi ficar era um Estados Unidos diferente, há muito tempo.

Depois que o New York Times foi impedido de publicar os Papéis do Pentágono, no dia 15 de junho de 1971, a primeira censura prévia de um jornal na história norte-americana, e eu havia entregado outra cópia ao Washington Post (que também teve proibida sua publicação), passei à clandestinidade com minha mulher, Patricia, durante treze dias. Meu objetivo (bastante semelhante ao de Snowden ao viajar a Hong Kong) consistia em eludir a vigilância enquanto preparava, com a ajuda crucial de uma série de pessoas, ainda desconhecidas para o FBI, a distribuição sequencial dos Papéis do Pentágono a outros 17 jornais, à vista de duas proibições mais. Os últimos três dias desse período transcorreram contra uma ordem de detenção: como Snowden hoje, fui um fugitivo da justiça.

Entretanto, quando eu me entreguei para ser detido em Boston, depois de ter dado saída às últimas cópias dos papéis em meu poder na noite anterior, fiquei em liberdade sob fiança nesse mesmo dia. Posteriormente, quando se agravaram as acusações contra mim, passando das três iniciais à uma dúzia, o que levava a uma possível sentença de 115 anos, minha fiança aumentou até os 50.000 dólares. Mas, durante os dois anos em que estive processado, tive liberdade para falar com a imprensa e em assembleias e conferências públicas. Afinal, eu fazia parte de um movimento contrário a uma guerra ainda em curso. Ajudar a que esta guerra terminasse era minha preocupação mais urgente. Não poderia haver conseguido do estrangeiro, e nunca me passou pela cabeça ir-me do país.

Não existe a mínima possibilidade de que essa experiência se repita hoje em dia, e não digamos já que um processo pudesse ser dado por finalizado ao revelarem-se ações da Casa Branca contra um acusado, que eram claramente criminais na era de Richard Nixon e tiveram sua parte em sua demissão antes de afrontar sua impugnação (impeachment), mas se consideram todas legais hoje em dia (incluindo a tentativa de incapacitar-me totalmente).

Tenho a esperança de que as revelações de Snowden desencadeiem um movimento que resgate nossa democracia, mas ele não poderia formar parte desse movimento se houvesse ficado aqui. São nulas as possibilidades de que o deixassem em liberdade sob fiança se voltasse agora e quase nulas as de que, de não ter ido embora do país, o houvessem concedido a liberdade sob fiança. Pelo contrário, estaria em uma cela penitenciária como Bradley Manning, incomunicado.

Ficaria confinado em total isolamento, mais longo inclusive que o sofrido por Manning durante seus três anos de encarceramento antes do início, recentemente, de seu processo. O Relator Especial sobre Tortura das Nações Unidas descreveu as condições de Manning como cruéis, inumanas e degradantes (essa perspectiva realista seria fundamento como para que a maioria dos países concedessem asilo a Snowden, sempre que pudessem resistir a intimidação e o suborno por parte dos Estados Unidos).

Snowden acha que não fez nada mal. Estou absolutamente de acordo. Mais de 40 anos depois da publicação, sem permissão, dos Papéis do Pentágono por minha parte, essas filtrações continuam sendo o sangue vital de uma imprensa livre e de nossa república. Uma das lições dos Papéis do Pentágono e dos vazamentos de Snowden é simples: o secretismo corrompe, como corrompe o poder.

* Daniel Ellsberg (1931), lendário ativista de direitos civis, se tornou célebre por ter vazado, em 1971, ao New York Times, os chamados Papéis do Pentágono, que revelavam a implicação dos Estados Unidos no Vietnã. Doutor em Economia por Harvard, é também conhecido pelo chamado paradoxo de Ellsberg no âmbito da teoria matemática da decisão.
Tradução: Liborio Júnior

terça-feira, 23 de julho de 2013

Cidades Sustentáveis


Comissão de Meio Ambiente aprova projeto de “Cidades Sustentáveis” de Bohn Gass

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A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Federal aprovou, por unanimidade, o projeto de lei do deputado Elvino Bohn Gass (PT/RS) que cria a possibilidade de os municípios instituírem tributos e tarifas diferenciadas a quem promover a preservação, o uso racional e a reutilização de água e energia nas edificações e de permeabilização dos terrenos urbanos. “O aval da Comissão de Meio Ambiente é fundamental. O projeto cria um estímulo concreto às ações de sustentabilidade. Se os deputados do Meio Ambiente aprovaram por unanimidade, creio que o Plenário da Câmara seguirá esta diretriz” manifesta Bohn Gass.
Na opinião da relatora, deputada Marina Santanna (PT-GO), incluir esses aspectos no plano diretor “é de grande relevância para que as cidades brasileiras se tornem social e ecologicamente mais sustentáveis”. Pela proposta de Bohn Gass, os projetos de interesse social também passam a contar com condições mais favoráveis para aquisição de empréstimos em bancos oficiais. A adoção de critérios para promover o equilíbrio ambiental da cidade também será considerada na oferta de financiamentos públicos, prossegue o texto.
“Atualmente, o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/01) prevê apenas que os tributos urbanos incidentes sobre imóveis de interesse social serão diferenciados. O Estatuto diz, ainda, que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes, inseridas em regiões metropolitanas ou localizadas em áreas de interesse turístico, são obrigadas a elaborar plano diretor. Nosso projeto prevê que as novas medidas terão de ser adotadas à época da renovação dessas leis”, detalha Bohn Gass.
O autor dá alguns exemplos de ações que, conforme seu projeto, devem ser incentivadas nos Planos Diretores: captação de água da chuva para utilização na lavagem de calçadas, automóveis etc..., bem como no esgotamento de vasos sanitários; instalação de sistemas de captação de energia solar que tanto pode ser utilizada diretamente em subsistemas de aquecimento como também pode ser transformada em energia elétrica; adoção de medidas que garantam a permeabilidade do solo como a manutenção de espaços verdes nos condomínios e loteamentos.
João Manoel de Oliveira – maneco1313@gmail.com – (61) 9303 0591

Globo está com os bens bloqueados

Globo está com os bens bloqueados

SONEGAÇÃO Bens da empresa Globopar estão bloqueados, assim como suas contas bancárias, por dívida ativa de 178 milhões de reais; em 2010, empresa já tinha uma dívida com a receita de R$ 600 milhões, que ainda não foi paga (Foto: Viomundo)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Tarso Genro: Nova Agenda

O Papa da Ruptura

Jornada Mundial da Juventude

"Este é o papa da ruptura", afirma teólogo Leonardo Boff(LEIA MAIS)

Um dos principais críticos do conservadorismo católico diz que Francisco começou uma reforma do papado e pode dar início a uma dinastia de papas de países do Terceiro Mundo
por Deutsche Wellepublicado 22/07/2013 09:29  
CIDSE / Flickr
Leonardo Boff
Boff, um dos principais críticos do conservadorismo católico elogia Francisco, afirmando que ele começou uma reforma do papado e pode dar início a uma dinastia de papas de países do Terceiro Mundo
Em entrevista à DW Brasil na sua casa em Petrópolis (RJ), o teólogo elogiou Francisco, afirmando que ele é o papa da ruptura. "Essa é a palavra que Bento 16 e João Paulo 2º mais temiam. Eles acreditavam que a igreja tinha que ter continuidade", avaliou Boff.

sábado, 20 de julho de 2013

Lula fala sobre acordo com o Irã

Publicado em 18/07/2013 LULA SOBRE O IRÃ.

Sabe qual é a conclusão ? Não pode ter um novo ator ! Eles não deixam !

O presidente Lula fez uma revelação sobre o papel do Brasil na negociação para evitar a crise entre o Irã e os países ricos, por causa do programa nuclear.

Esta é a primeira vez que Lula dá detalhes de como foi traído por Barack Obama e os países ricos.

O relato fez parte de sua participação na série de palestras “2003-2013 – Uma Nova Política Externa – Conferência Nacional”, que se realiza desde segunda-feira na Universidade Federal do ABC (criada pelo Presidente Lula), no campus de São Bernardo.

Segue-se uma reprodução livre do depoimento de Lula:

Lula conta que não conhecia o presidente do Irã, Ahmadinejad.

Encontrou com ele em Nova York e perguntou: você não acredita no Holocausto ?

Se for isso, você é o único que não acredita !

Ahmadinejad respondeu: não foi isso o que eu quis dizer.

O que eu quis dizer é que morreram 70 milhões na Segunda Guerra e fica parecendo que só morreram os judeus.

Não somos uma república;
somos o império da Globo

20 de Jul de 2013 | 10:24 - Do Blog TIJOLAÇO
Não havia, infelizmente, nenhum exagero retórico quando escrevi aqui, há duas semanas, que o Brasil, 124 anos depois do gesto do Marechal Deodoro da Fonseca, ainda não era uma República, onde todos são iguais perante a lei.
A matéria publicada pelo Viomundo – reproduzida aqui pelo Miguel do Rosário – é a prova de que a lei, no Brasil, tem uma exceção.
Esta exceção são Sua Majestade, as Organizações Globo.
Lê-se ali que de todas as empresas que tiveram os processos adulterados ou surrupiados pela servidora da Receita condenada a quatro anos e onze meses de cadeia por corrupção administrativa, apenas uma não está sofrendo ação penal: a Globo.
Justamente a que, dentre elas, apresentava o maior valor sonegado ao Fisco, isto é, ao povo brasileiro.
Sua Majestade é inimputável.
Todos tremem como varas verdes diante dela, a começar pelo arrogante Ministério Público Federal, que não se pejou de divulgar uma nota balbuciante, onde só mostrou “desolação” com a revelação do golpe de sonegação milionário.
Foram precisos sete anos e a intervenção de outra regional – a do Distrito Federal – para que resolvessem “abrir uma investigação” sobre o caso.
E olhe lá se não “pro-forma”, como fez a Folha ao publicar, sem qualquer apuração que fosse além do que os blogs já haviam noticiado, a condenação de Cristina maris Meirick Ribeiro pelo sumiço do processo.
A mídia brasileira é, em ponto muito maior, o mesmo que a servidora-surrupiadora dos papéis da Receita.
Surrupia do conhecimento público o que fez a Globo.
Faz com a verdade o que a Globo faz com os impostos.
Sonega.




Por: Fernando Brito

Saiu na ISTOÉ: PROPINODUTO TUCANO

O esquema que saiu dos trilhos (Leia mais aqui)


Um propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo. Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada

Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas

Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos. Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa.

Em 1999 Serra defendeu a importação de médicos cubanos

Kiko Nogueira
Hoje ele chama a medida de “absurda”.
serra cuba
Serra é um mestre na arte de se superar. Em visita ao Senado na terça, convocada por ele mesmo, desceu a lenha no programa “Mais Médicos”, que pretende ampliar a presença de profissionais estrangeiros no Brasil.
“É um tiro no pé. Um tiro de canhão porque é uma medida absurda, inclusive para enfraquecer o próprio governo”, disse. “A ideia é não fazer nada, é fazer propaganda e publicidade. A questão é fazer o efeito de passar para a opinião pública que está preocupado com a saúde”.
Grande estrategista político, ao menos segundo ele mesmo, Serra deu mais um tiro de canhão no próprio pé. Em 1999, quando ministro da Saúde, falando sobre a dificuldade de levar profissionais para o interior do país, defendeu a vinda de médicos cubanos. De acordo com o Jornal de Brasília daquele ano, afirmou que apresentaria “uma solução jurídica que vai permitir a permanência dos médicos cubanos no Brasil”.
Num jantar na casa do então senador Ney Suassun, ele voltaria ao tema. “Serra defendeu também a permanência de médicos cubanos no país, que, ao contrário de colegas brasileiros, seriam menos resistentes à idéia de trabalhar no interior do Brasil”.
Em 2000, seu ministério redigiria um decreto para regulamentar o trabalho dos estrangeiros, especialmente de Cuba, que atuavam na região Norte.
Na época, naturalmente, não houve um pio de jornais e revistas contra a importação de médicos.