CRISE DA MÍDIA ELEVA A TENSÃO NO PAÍS
"Grandes jornais perdem inexoravelmente leitores no papel, mas não param de ganhá-los na Web (43 milhões de internautas leem o New York Times); (porém) quando os sites dos grandes jornais passaram a ser pagos (como o Times), a visitação despencou (de 22 milhões para 200 mil)". O trecho é da resenha do novo livro de Ignacio Ramonet, 'Explosão do Jornalismo' (leia nesta pág.). Ramonet analisa aqui um fenômeno que a mídia dominante conhece bem no Brasil: o declínio do jornalismo impresso e a ausência de um modelo de negócio que reproduza as mesmas taxas de lucratividade --e de hegemonia ideológica-- em suporte digital. O caso entre nós torna-se agudo por um par de razões. Em edição recente, a revista Economist chamou a atenção para a velocidade da taxa de conexão dos brasileiros à web: a metade dos lares do país já está plugada na rede; somos a segunda mais importante base do Facebook no mundo. Há muito dinheiro em jogo nessa transição, explica Ramonet: a indústria da comunicação representa 15% do PIB mundial. Não só dinheiro em
espécie, vale dizer. Mas também a sua versão concentrada e ainda mais valiosa: o poder político. É sobretudo isso, que a Economist não atenta, que adiciona especificidade e nitroglicerina ao caso brasileiro. A ponto de a deriva de um setor empresarial tornar-se uma ameaça à democracia do país. (LEIA MAIS AQUI)
"Grandes jornais perdem inexoravelmente leitores no papel, mas não param de ganhá-los na Web (43 milhões de internautas leem o New York Times); (porém) quando os sites dos grandes jornais passaram a ser pagos (como o Times), a visitação despencou (de 22 milhões para 200 mil)". O trecho é da resenha do novo livro de Ignacio Ramonet, 'Explosão do Jornalismo' (leia nesta pág.). Ramonet analisa aqui um fenômeno que a mídia dominante conhece bem no Brasil: o declínio do jornalismo impresso e a ausência de um modelo de negócio que reproduza as mesmas taxas de lucratividade --e de hegemonia ideológica-- em suporte digital. O caso entre nós torna-se agudo por um par de razões. Em edição recente, a revista Economist chamou a atenção para a velocidade da taxa de conexão dos brasileiros à web: a metade dos lares do país já está plugada na rede; somos a segunda mais importante base do Facebook no mundo. Há muito dinheiro em jogo nessa transição, explica Ramonet: a indústria da comunicação representa 15% do PIB mundial. Não só dinheiro em
espécie, vale dizer. Mas também a sua versão concentrada e ainda mais valiosa: o poder político. É sobretudo isso, que a Economist não atenta, que adiciona especificidade e nitroglicerina ao caso brasileiro. A ponto de a deriva de um setor empresarial tornar-se uma ameaça à democracia do país. (LEIA MAIS AQUI)
Carta Maior;3ª feira, 16/07/2013
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