sexta-feira, 5 de julho de 2013

Reforma Política - Voto Distrital


As falsas promessas do voto distrital

Número menor de candidatos não se traduz automaticamente em competição mais qualificada
por Leonardo Sangali Barone — publicado 04/07/2013 Carta Capital

Elza Fiúza/Agência Brasil
Urna eletrônica
É difícil acreditar que haja possibilidades reais de conexão entre as demandas do eleitorado e os políticos eleitos onde há eleições pouco competitivas
Os protestos que tomaram as ruas do País no mês de junho introduziram a reforma política na agenda presidencial. O conteúdo dessa reforma, porém, ainda é impreciso e se resume a uma lista de questões a serem expostas à população.
Praticamente todos os setores da classe política e diversos setores da sociedade têm sua fantasia sobre o que e como reformar. E uma das fantasias que mais circula no debate público é a adoção de sistema eleitoral de maioria simples para o Legislativo, conhecido como voto distrital.
Atualmente, em lugar de 513 distritos com uma única cadeira em disputa, temos no Brasil um sistema em que as circunscrições eleitorais são os estados da federação e o número de parlamentares eleitos em cada distrito é proporcional à população de cada estado, variando de 8 a 70.

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