terça-feira, 6 de agosto de 2013

METRÔ DE SÃO PAULO: Noticiário Conservador Resiste em Expelir o que Sabe

METRÔ SP: O CARTEL PLANEJA A SOCIEDADE

A coisa goteja de forma dolorosa no noticiário conservador, que resiste em expelir o que sabe como quem guarda uma pedra no rim. Machuca mais segurar ou botar para fora? Difícil. A Siemens, uma das grandes fornecedoras de equipamentos ao metrô de São Paulo, já decidiu. E contou tudo, ou quase tudo, sobre a pré-definição ilegal de cotas e preços entre ‘concorrentes' das licitações tucanas. A acomodação desse condomínio lesou o cofre público do Estado com um sobrepreço ora aventado em 30%. Durante década e meia. Uma das perguntas que afligem o sistema renal do colunismo da indignação seletiva é: uma lambança dessa ordem, assentada no aconchego de três governos sucessivos do PSDB -Covas, Serra e Alckmin, teria prosperado, por tanto tempo, sem a parceria orgânica de altos escalões? A ver o empenho investigativo da artilharia que sempre atuou a plenos pulmões em ocasiões em que o seu alvo eram reputações progressistas. Duas ou três coisas precisam ser ditas enquanto isso. Elas remetem ao núcleo duro desse enredo: a união estável entre cartel e política em nosso tempo. O oligopólio flagrado sob as asas do PSDB é a forma hegemônica de planejamento no mundo atual. Uma modalidade de ‘intervencionismo' às avessas. E esse é o ponto a reter da grande fraude por trás das outras menores, como essa do assalto ao metrô de São Paulo, por 15 anos. Ao PSDB conceda-se o mérito da coerência: o Estado mínimo, que tem no partido um centurião canino, é o regaço histórico dessa modalidade de planejamento do capital contra a sociedade. Ou da sociedade para servir ao capital. (LEIA MAIS AQUI)
Carta Maior;3ª feira, 06/08/2013

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