É hora de rever abusos do primeiro julgamento da AP 470


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Em plena campanha pelo impeachment de Collor insurgi-me contra abusos e mentiras da mídia.
Não tinha nenhum motivo para defender Collor. Fui atacado diversas vezes por ele, respondi a vários processos de pessoas próximas ao seu governo e, conseguiram tirar meu programa do ar da TV Nacional e TV Educativa – que retransmitiam o programa. Finalmente, tiraram da própria TV Gazeta. Além disso, havia feito várias acusações – fundamentadas – de fatos muito mais graves do que os factoides gerados pela campanha.
No livro de Cláudio Humberto, ele narra a surpresa de Collor quando leu uma coluna minha desmontando uma das acusações. Confirmou que eu era um dos jornalistas que ele mais detestava, daí sua surpresa.
Ora, não estava defendendo nem Collor nem seu grupo. A defesa era do jornalismo. Ao subordinar a cobertura a um objetivo político, adulterando fatos e interpretações, avacalhava-se a profissão e comprometia-se a imagem da categoria como um todo.
Relembro esse episódio para analisar o papel de Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no primeiro julgamento da AP 470.
Há dois ângulos em sua atuação. Leia mais »