Elogio da loucura
Todos ficamos cabisbaixos e assistimos atônitos à saída escoltada de Randall Patrick McMurphy, personagem interpretada magistralmente por Jack Nicholson em ‘Um estranho no ninho?’ (1975), rumo à cela de lobotomia. Dói saber que o manicômio já não precisa de grades ou mesmo paredes. Por Flávio Ricardo Vassoler
> LEIA MAIS | Cultura | 12/08/2013
Sócrates, Platão, Plotino e muitos outros filósofos analisaram o tema do suicídio ao longo dos séculos. A maioria o condena, como o judaísmo e o cristianismo.Todos ficamos cabisbaixos e assistimos atônitos à saída escoltada de Randall Patrick McMurphy, personagem interpretada magistralmente por Jack Nicholson em ‘Um estranho no ninho?’ (1975), rumo à cela de lobotomia. Dói saber que o manicômio já não precisa de grades ou mesmo paredes. Por Flávio Ricardo Vassoler
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Para Santo Augustinho “o que mata a si mesmo é um homicida”. Os epicúreos opinaram que a falta de sofrimento é o bem supremo e justificaram o ato quando a existência, em vez de alegrar, se converte em uma causa de aflição.
Os estoicos pensavam que era um tema grave a tratar com circunspecção e, em efeito, é muito difícil desentranhar as razões pelas quais alguém se tira a vida. Nunca é uma só. Cabe dizer que as circunstâncias exteriores exercem um papel maior ou menor, algumas vezes decisivo.
No dia 1° de outubro se comemora o dia europeu contra a depressão. Entre os habitantes do Velho Continente, “imersos nesta situação de crise econômica e a prevalência do estresse por trabalho, os problemas da depressão e os suicídios estão experimentando um notável aumento”, afirmou a Associação Europeia sobre a Depressão. Por sua vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) “alertou que o suicídio… constitui uma das três principais causas de morte entre as pessoas de 15 a 44 de idade” (www.infocop.es, 11012). O suicídio de pessoas despejadas de suas casas porque não podem pagar a hipoteca é um fato notório na Espanha.
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